RESUMO
Lucienne Christine Estevez de Alencar. DOAÇÃO DE LEITE HUMANO NO DISTRITO FEDERAL: ASPECTOS PSICOSSOCIAIS E EXPERIÊNCIAS DE MULHERES DOADORAS.
27/11/2006 1v. 102p. Mestrado. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA- PSICOLOGIA
Orientador(es): Eliane Maria Fleury Seidl
Biblioteca Depositaria: BCE
Email do autor: [email protected]
Palavras – chave:doação de leite humano, aspectos psicossociais, experiências de mulheres doadoras
Área(s) do conhecimento: PSICOLOGIA
Banca examinadora:
Eliane Maria Fleury Seidl
Áderson Luiz Costa Junior
Dirce Guilhem de Matos
João Aprígio Guerra de Almeida
Linha(s) de pesquisa:
Agência(s) financiadora(s) do discente ou autor tese/dissertação:
Idioma(s):
Português
Dependência administrativa Federal
Resumo tese/dissertação:
As políticas públicas de fortalecimento dos bancos de leite e de incentivo ao aleitamento materno indicam a necessidade de se conhecer o perfil sociodemográfico e aspectos psicossociais envolvidos na doação de leite humano. O estudo teve como objetivos: (1) caracterizar o comportamento de doação e compreender os motivos, crenças e sentimentos relativos a essa prática, segundo relatos de mulheres doadoras cadastradas em dois bancos de leite da rede pública de saúde do Distrito Federal; (2) descrever as redes de suporte social informal e formal/institucional, identificando o nível de satisfação quanto ao apoio recebido pelas doadoras. As participantes foram 36 mulheres (27 doadoras e 9 ex-doadoras), com idades que variaram de 14 a 33 anos (M=24,78; DP=5,22), com níveis diversos de escolaridade, 58,3% eram primigestas. Trata-se de estudo exploratório, descritivo, de corte transversal; o procedimento de coleta de dados baseou-se em realização de entrevista, no domicílio das doadoras, com base em instrumentos elaborados para o estudo. Além das análises estatísticas descritivas de dados quantitativos, procedeu-se à análise de conteúdo dos dados qualitativos. Quanto aos motivos relatados para a doação de leite, a categoria altruísmo e excesso de produção lática foram as mais citadas. Observou-se que a maioria (n=25;72,2%) das mulheres ordenhava seu leite mais de uma vez ao dia. A alimentação, a falta de tempo disponível para ordenhar, os aspectos emocionais e a ingestão de líquidos foram consideradas as categorias que mais interferiram na produção lática. Quanto à técnica usada, houve predomínio da ordenha manual, mas o uso da “conchinha” foi citado por quase um terço das doadoras (n=11). Quanto à percepção de vantagens da conduta de doação, grande parte dos relatos se referiu à categoria “execução de um ato valorizado socialmente”. Relativamente à facilidade para a doação, 24 mulheres mencionaram o apoio institucional do serviço especializado e a maioria (n=25) não citou dificuldades no desempenho dessa conduta e não apontou desvantagens (n=28). Na percepção do apoio social, as principais fontes informais mencionadas foram o cônjuge/companheiro e a mãe, predominando a freqüência do apoio emocional, seguida pelo apoio instrumental. Em relação à satisfação pertinente ao apoio recebido, 91,7% mencionaram-na com as pessoas de seu convívio social; em contrapartida, 58,3%, manifestaram satisfação com o apoio formal/institucional. Atenção e suporte da instituição (BLH) às doadoras e campanhas de divulgação na mídia sobre doação de leite foram sugestões mais citadas pelas participantes para a melhoria do apoio dos BLH às doadoras. A relevância deste trabalho se deve ao fato do seu pioneirismo, no Brasil, em pesquisar sobre os aspectos psicossociais e experiências de mulheres doadoras, podendo contribuir para a solidificação da rede de apoio e suporte social formal e informal de doação, além de servir de estímulo para a implementação de estratégias políticas na esfera pública de saúde que favoreçam o reforço deste ato.
* Em 13.05.08, às 12:40:26, Andre L. Soares disse :
Ótima entrevista.
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